04/03/2010

Qual é questão?


 

Desde o início existe a dúvida

Ser ou não ser? Ai está a questão..

Eu como tudo,humano, que sou, sou questão.

Questão de não poder pedir o ombro à quem mais me da calor.

Questão de falar a verdade pra quem não deve e não falar à quem mais conseguiria ouvir.

Vou sendo eu mas sempre escondendo um nucleozinho.

E mesmo me abrindo ao máximo, ainda existe a distância.

Porem, se pudesse, ia me fazer sorrir se voasse comigo

Me deixasse correr livre

Pois quero voar nas asas do seu pensamento

E que,em silêncio, você pudesse se sentir seguro

Deitando na minha alma com calma,e olhando lá dentro

Verdadeiramente

Eu sendo você e você sendo eu.


 

03/03/2010

Auto-sabotagem

Todo mundo tem uma boa história de auto-sabotagem para contar. Mas a gente só é capaz de falar delas quando está livre desse ciclo repetitivo de gols contra (sim, o autoboicote, além de incômodo, é repetitivo). Quem de nós, ao viver um relacionamento amoroso, lá no meio da história, já não bateu na testa e exclamou: "Ai, meu Deus, de novo!" E lá estamos nós a roer o queijinho de sempre na ratoeira. "Durante oito anos sofri porque sempre arrumava o mesmo tipo de namorado: rebelde, inteligente, criativo. Sabe aquele tipo de jeans, barba malfeita, meio desleixado e que declama poemas do Thomas Eliot no original?", diz Ana Cláudia Oliveira, minha amiga do colégio que prefere que eu coloque um nome fictício para ela. Reconheço: Eliot no original é golpe baixo. Esperaria qualquer outra mulher me dizer que se interessava por homens desleixados e sedutores, mas ela? A primeira da classe, que sempre mantinha o material escolar escrupulosamente organizado e limpinho até o último dia do ano escolar? Não batia. "Meu problema não é me sentir atraída por esse gênero de homem. Eles são mesmo incrivelmente atraentes", ela me explica. "A questão é que depois de um tempinho, eu queria que esse mesmo cara se tornasse fiel, não jogasse mais as roupas pelo chão e me ajudasse a pagar as contas", diz ela, rindo. Agora sim, ali estava a Ana Cláudia que eu conhecia.

Bom, e que remédio ela adotou? "Adotei o mesmo princípio da homeopatia: a cura chega por meio do mesmo veneno que causou a doença, só que mais diluído. Comecei a relaxar mais, a deixar louça na pia, atrasar contas, a exercitar meu lado mais selvagem." E o resultado? "Os bad boys desapareceram. Acho que ele estão sempre atrás de uma mãe, uma mulher responsável, organizada, provedora. E eu não me encaixava mais nesse papel."

Para ela fez um bem enorme. Hoje Ana Cláudia já recuperou parte do seu lado certinho, é verdade, mas nem tanto. Está mais solta, menos meticulosa. E já atrai homens mais equilibrados – talvez porque ela mesma esteja mais em equilíbrio. O ciclo da auto-sabotagem rompeu-se. Exatamente quando ela reconheceu que ele existia e que a fazia sofrer. Por isso, é bom começar com a questão: "Quais são as atitudes e circunstâncias repetitivas que sempre me prejudicam?"


 

... Para quem se interessou ai vai o link com o artigo por inteiro. Mto bom! Vale a pena! =) http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/080/grandes_temas/conteudo_470697.shtml


 

Pois eh pessoal, muitas vezes nós deixamos a voz do medo e da insegurança comandar nossas ações e permitir que sabotem a nossa vida. Em vez de controlarmos os nossos atos, somos controlados por eles. Precisamos ter o equilíbrio emocional para saber identificar a hora certa de tomar as atitudes e de dizer o sim ou o não. Essa talvez seja a grande meta da vida; conseguir olhar para ela com os olhos de quem sabe quem é e a que veio, mesmo o objetivo sendo pequeno no momento.