04/08/2009

Alma atenta



Sou uma alma atenta por novidades, crendo que o novo vai me salva da morbidez da realidade que, pelo meu ponto de vista, é tao escassa, incapaz de preencher os corações humanos.
Anseio pelo novo, pelo eterno, por aquilo que uns chamam religião, contao dívino,, natureza, filosofia.
Me fizeram acreditar numa manha científica, sem anjos que recolhem as estrelas nem algum Deus que faz brilhar o sol. Então vago nessa terra em busca de verdades que para mim valerão a pena levar por uma vida inteira e também escrever em meu sepultamento.

Sofro por ser solitária das minhas razões e emoções loucas, lúcidas de um corpo ávido por uma vida inteira, o âmago dela.

Por isso não entendem, nem eu por vezes, o motivo pelo qual me apego à música, a uma noite de forró, ou a um lual sem fugueiras. Porque para mim já ´não existe mais a busca da perfeição e sim sopros de verdade no contato humano, o que é o que me alimenta. A verdade das coisas, mesmo que rara e passageira.


Sou como um pássaro, que voa alto em torno do banal, buscando algu~em ou algo que me choque, transborde de mim emoção, até então a única entidade divína da qual eu sou fiél






Por isso, não me julguem pelo meu senso ávido de liberdade, é ele que me permite buscar essas sensações que me mantém viva. Ou então por ser essa metamorfose ambulante. Porque enquanto eu viver, viverei para transbordar de mim magia, sinceridade e paixão. VAlores sagrados nessa era quase perdida.




Luiza 02/08/09





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